MENSAGEM DIARIA

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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

5 de Janeiro -MINHAS LAGRIMAS EM TEUS ODRES


“Põe as minhas lágrimas no teu odre. Não estão elas no
teu livro?
Salmos 56. 8b
Põe minhas lágrimas no teu odre,
Esconde-as contigo.
Sejam elas para ti,
Como diamantes preciosos.
As lágrimas que brotam do meu peito,
Que invadem a minha alma,
Que escorrem da minha face,
Que me perguntam em desalento: Onde está o teu Deus? Põe-nas te peço nos teus odres
Para que tu não venhas a se esquecer delas
Elas que são meu mantimento
O alimento da minha dor.
Lágrimas da rejeição,
Lagrimas da solidão,
Lagrimas do desprezo,
Lagrimas de vaguear, vaguear, vaguear....
Lagrimas de não ver o futuro,
De morrer no presente
De lembrar o passado
Daquilo que foi e não volta mais.
Escreve cada lagrima no teu livro
Faze delas um memorial
Do meu coração sofrido
Dos meus sonhos perdidos.
Escreve no teu livro e não te esqueça
Das noites vazias
Do desalento
Do ser roubada e espoliada...Escreve, pois, no teu livro.
Quem há que me socorra?
Quem há que veja minhas lágrimas?
Quem há que as enxugue?
Põe minhas lagrimas nos teus odres
Escreve cada uma no teu livro
Faze delas um memorial

By Candida Maria

4 de Janeiro



Senhor, além de ti não há quem possa socorrer. (2 Cr 14.11.)
Lembremos ao Senhor a inteira responsabilidade dEle: "Além de ti não há quem possa socorrer". As desvantagens de Asa eram enormes. Vinham contra ele um milhão de homens, além de trezentos carros. Parecia impossível manter-se de pé contra aquela multidão. Não havia aliados que pudessem vir auxiliá-lo. Sua única esperança, portanto, estava em Deus. Às vezes Deus permite que as nossas dificuldades cheguem a um tal ponto, que sejamos levados a renunciar a qualquer auxílio humano — a que tenhamos recorrido em provações menos duras — e a buscar de novo o Amigo todo-poderoso.
Ponhamos o Senhor entre nós e o inimigo. Para a fé de Asa, era como se Jeová estivesse de pé entre ele — que não tinha forças — e o poderio de Zerá. E não estava enganado. Lemos que os etíopes foram destruídos diante do Senhor e diante do seu exército — como se combatentes celestes estivessem lutando por Israel contra o inimigo e pondo em fuga seu grande exército; de modo que Israel só teve de segui-lo e tomar os despojos. Nosso Deus é Jeová dos exércitos, que, para ajudar Seu povo, pode a qualquer momento convocar reforços inesperados. Creiamos que Ele está ali, entre nós e a dificuldade, creiamos, e então aquilo que está-nos perturbando fugirá diante d’Ele como fogem as nuvens ante o vento forte. — F. B. Meyer.
Por fé, e não por vista. Abraão creu, e disse à vista: "Sai do caminho!"; e às leis da natureza: "Calai-vos!"; e a um coração apreensivo: "Aquieta-te, enganoso tentador!" Ele creu em Deus. — J.P.

Senhor, interpõe-Te entre mim e o inimigo;
Eu vejo que em mim não há forças.
É Tua a peleja.
Combate por mim.
Espero na Tua vitória.

Senhor, interpõe-Te entre mim e este mundo,
A vida se torna difícil! — Não pertenço mais a ele.
Tu és meu refúgio.
Assiste-me.
Vive por mim!

Senhor, interpõe-Te entre mim e o que é lícito.
Eu quero que estejas no centro.
Que rejas em tudo e me dês equilíbrio.
Expande em meu ser Tua vida.
Amém.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

3 de Janeiro


Vai, disse-lhe Jesus; teu filho vive. O homem creu na palavra de Jesus, e partiu. (Jo 4.50.) Orando, crede. (Mc 11.24.)
Quando um assunto requer oração específica, devemos orar, até estarmos seguros de que o assunto está nas mãos de Deus; até podermos, com sinceridade, dar-lhe graças pela resposta. Se a resposta aparentemente demorar, não devemos ficar orando como quem não crê que ela vem. Tal oração, em vez de servir de ajuda, será um obstáculo, pois, quando acabarmos de orar, veremos que a nossa fé se enfraqueceu ou até mesmo se foi.
O impulso que nos leva a fazer essa oração veio evidentemente de nós mesmos ou do inimigo. Se o Senhor está-nos fazendo esperar, pode não ser errado mencionarmos o assunto a Ele outra vez, mas façamo-lo como alguém que está crendo. Não oremos de tal modo a perder a fé, em vez de crescer na fé. Digamos ao Senhor que estamos esperando e crendo que Ele nos ouviu, e desde já, louvemo-lO pela resposta.
A própria fé é robustecida quando podemos dar graças pela resposta que já cremos que vamos receber. A oração que nos faz sair da fé nega tanto a promessa de Deus na Sua Palavra, como aquele "Sim" que Ele segredou ao nosso coração. Essas orações expressam a inquietação do coração, e inquietação resulta de incredulidade quanto à respos¬ta. "Pois nós os que cremos entramos no repouso" (Hb 4.3).
É quando ficamos mais voltados para as dificuldades do que para as promessas de Deus, que muitas vezes nascem essas orações ansiosas. Vigiemos e oremos para não cairmos na tentação de orar assim. Abraão, "embora levasse em conta o seu próprio corpo já amorteci¬do, não duvidou da promessa de Deus" (Rm 4.19,20).
Fé não é um sentido, nem vista, nem razão — é tomar a Deus na sua Palavra. — Evans
O começo da ansiedade é o fim da fé, e o começo da fé é o fim da ansiedade. — Jorge Müller
"Visto que por tal caminho nunca passastes antes" (Js 3.4). No meio de circunstâncias confortáveis a sua fé não vai crescer. Num momento a sós com Deus, Ele nos dá uma promessa e, com palavras grandiosas e cheias de graça, confirma uma aliança conosco. Põe-se, então, à distância para ver quanto nós cremos, e a seguir, permite que o tentador venha — ah, e a prova parece contradizer tudo o que Ele falou. É nessa hora que a fé ganha a coroa. É o momento de olharmos para cima através da tempestade e, do meio dos navegantes atemorizados, exclamar: "Eu confio em Deus, que sucederá do modo por que me foi dito".
Eu sei em quem tenho crido.
Ele criou céus e terra,
Me fez, e por mim se deu.

Por isso, rujam as águas,
No que me falou, espero.
Fiel é o que prometeu.