MENSAGEM DIARIA

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sábado, 25 de setembro de 2010

DEUS VAI ENVIAR AS 12 PRAGAS SOBRE BRASIL POR CAUSA DOS GAYS




Corre na internet a opinião do pastor Piragine, a manifestação de evangélicos ligados ao PT e a posição do ar. Silas Malafaia. Muito bom que tudo isso ocorra, faz parte do Estado democrático o embate de opiniões e idéias. Mas, o que não dá para engolir é quando usando a prerrogativa de líder religioso um individuo aterrorize os membros de seu grupo e pior incentive o ódio a um outro grupo de pessoas, os demonize e os culpe de uma ‘vindoura ira divina”.
Hitler chegou ao poder na Alemanha por vias democráticas com um discurso homofóbico, anti-semita, racista, de preconceito contra deficientes físicos e outros grupos minoritários. Hitler não sabia conviver com diferentes. Para vergonha da Igreja Evangélica, muitos pastores foram “amigos da vez” desse que pode ser considerado sem sombra de duvida, um tipo de anticristo. Foi defendendo os “valores da família”, protegendo “os bons costumes” que militares nos mataram, nos calaram, nos aterrorizaram por vinte anos e mais uma vez a Igreja Evangélica foi “amiga da vez” dessa ditadura, simpatizante e até defensora.
Deus não vai julgar o Brasil por causa do casamento gay, nem da PL 122 (que pune na forma da lei todo ato de HOMOFOBIA, diga-se de passagem), nem por conta da liberação do aborto ou qualquer coisa que valha. Havendo lei ou não, pessoas abortaram, homossexuais continuaram a viverem juntos, serão mortos por homofóbicos, discriminados, humilhados... Nada disso mudará.
Mas, HOJE JÁ ESTAMOS SOBRE A IRA DE DEUS, por que deixamos de ser sal e luz. Porque homossexuais não encontram na Igreja uma palavra de poder que mude suas vidas, porque nossos jovens fornicam como os “do mundo” e abortam como eles, porque não defendemos aqueles que necessitam de defesa, mas os entregamos aos seus algozes.
Porque odiamos os gays, os defensores da legalização do aborto, os defensores do estudo das células troncos, por que os transformamos nos enviados do diabo e nos calamos quanto aos estelionatários da fé com seus trizimos, suas vendas de unção financeira (lembram das indulgencias e perdão de pecados que foi a causa propulsora da Reforma), dos megalomaníacos que se auto intitulam apóstolos, patriarcas e coisa que se imagine.
Calamos-nos diante dos políticos denominacionais que sem diferença alguma do que ocorre em Brasília, usam Igrejas e organizações para enriquecimento ilícito, para manobras pessoais, para imoralidade sexual, para seu feudo pessoal.
Tornamos-nos uma Igreja neoliberal, pós moderna no pior sentido dessa nova era: imediatista, egocêntricos, intolerante, amantes de shows, personalista, INDIVIDUALISTA!
Sobre essas coisas DEUS JÁ TEM NOS JULGADO, permitindo que estejamos cegos indo atrás de homens amantes de si mesmos, enganados a roda de todo vento de doutrina, enganados pelo diabo e suas artimanhas de “milagres e poder”, mortos em igrejas frias, vivendo de religiosidade, capa de bons costumes e sem nunca estar na presença de Deus.
Somos cegos e nus. E não vemos isso.
É hora de lamentarmos e chorarmos a terra do Brasil que está ferida não pelo homossexualismo, mas, pelas nossas iniqüidades como crentes, pela nossa morte espiritual que não alcança a vida daqueles que precisam de Cristo.
É hora de clamar por avivamento. É hora de chorar pelos nossos pecados. É hora de dar as costas as unções financeiras, aos milagres urgentes, “aos milagres em penca”, aos títulos beatíficos, as regressões, a politicagem denominacional....e clamarmos que o Senhor desça dos céus e incendeie nossos corações com seu Poder e nos faça atrair: homens, mulheres, jovens, crianças, heterossexuais, homossexuais, deficientes, negros, brancos, ricos, pobres, iletrados, intelectuais e que a sociedade realmente seja transformada pelo impacto de uma Igreja que transforma vidas, famílias, ruas, bairros e cidades.
Que Deus nos ajude.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O QUE SÃO FAMÍLIA INCESTOGÊNICAS? QUAIS SUAS CARACTERISTICAS? INCESTO – UM TABU

Podemos considerar que família incestogênica ou incestuosa é aquela onde as interações afetivas entre seus membros manipulam a criança ou adolescente vítima, a uma relação sexual – afetiva culturalmente condenada que é o incesto.
Tabu é uma palavra originada de um termo polinésio TAPU, que significa: proibido. O termo era usado, entre os polinésios para diferenciar o que era sagrado, do profano, que não deveriam ser misturados.
Desta forma, tabu é tudo aquilo que, estabelecido como uma regra em sociedade deve ser evitado ou proibido, por orientação religiosa ou moral.
O incesto é conhecido na sociedade humana desde seu período pré-historico, o homem primitivo dominava sua mulher devido à sua força superior e a considerava sua propriedade. Quando os filhos atingiam a puberdade, protegia sua mulher de sua invasão sexual, da mesma forma como defendia toda a sua propriedade contra eles. Essa proibição tornou-se um costume e por sua vez, transformou-se num tabu.
O incesto foi registrado em grandes sociedades antigas, como no Egito, onde era usual o casamento entre irmãos, pais e filhas, para a manutenção do poder imperial. A bíblia registra que o incesto era costume dos povos estabelecidos ao redor do povo Hebreu. Abraão, patriarca do povo hebreu era casado com Sara, que era sua irmã. “E, na verdade, é ela também minha irmã, filha de meu pai, mas não filha da minha mãe; e veio a ser minha mulher;” Gn. 20. 12
A própria bíblia relata em detalhes alguns casos de incesto, um deles foi de Ló e suas duas filhas. “E subiu Ló de Zoar, e habitou no monte, e as suas duas filhas com ele; porque temia habitar em Zoar; e habitou numa caverna, ele e as suas duas filhas. Então a primogênita disse à menor: Nosso pai já é velho, e não há homem na terra que entre a nós, segundo o costume de toda a terra; vem, demos de beber vinho a nosso pai, e deitemo-nos com ele, para que em vida conservemos a descendência de nosso pai. E deram de beber vinho a seu pai naquela noite; e veio a primogênita e deitou-se com seu pai, e não sentiu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou. E sucedeu, no outro dia, que a primogênita disse à menor: Vês aqui, eu já ontem à noite me deitei com meu pai; demos-lhe de beber vinho também esta noite, e então entra tu, deita-te com ele, para que em vida conservemos a descendência de nosso pai. E deram de beber vinho a seu pai também naquela noite; e levantou-se a menor, e deitou-se com ele; e não sentiu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou. E conceberam as duas filhas de Ló de seu pai.Gn. 19. 30-36.

Mesmo, com o tabu do incesto sendo estabelecido socialmente, hoje, encontram-se sociedades onde ele é permitido, no México, entre algumas tribos indígenas, o incesto entre pai e filha ainda é comum.
Segundo analisam este incesto é provocado por questões econômicas, visto que as terras cultiváveis ficam longe de casa, e precisam de uma mulher para moer o milho que colhe, assim sendo costumam levar a filha, enquanto sua mulher fica em casa com os outros filhos. Normalmente possuem um único cobertor, por ser um objeto muito caro, que costuma ser curto e que divide com a filha. A combinação do contato físico, do isolamento e do costume torna o incesto inevitável.
Há ainda os povos tribais do Malawi que acreditam que relações sexuais com suas irmãs os deixarão à prova de balas.
A proibição do incesto não tem origem puramente cultural, nem puramente natural, ela se constitui num movimento fundamental, pelo qual se cumpre a passagem da natureza à cultura. A proibição do incesto é o conceito explicativo do surgimento, nada mais e nada menos que do que a propria cultura.

CARACTERÍSTICA DA FAMÍLIA INCESTOGÊNICA

É importante ressaltar que famílias incestogênicas não possuem um corte socioeconômico, ou seja, famílias pobres não são mais incestogênicas ou mais propensas ao incesto do que famílias de classe media ou ricas. As famílias incestogênicas são encontradas em todas as escalas sociais.
Esse tipo de família tem uma característica interessante por serem aglutinadas/simbióticas, sem limites entre o subsistema dos pais e filhos, o que ocorre com um membro da família afeta todos os outros, a saída de um membro da família do sistema é considerada uma traição, assim como a entrada de um novo membro é percebida como ameaçadora, ou roubadora do membro da família.
Também se caracterizam por serem rígidas ou caóticas. Rígidas com pais estruturados que tem dificuldades para enfrentar mudanças, o novo. Caóticas quando as regras não são bem definidas com uma grande confusão ao nível das fronteiras intergeracionais e das identidades de seus membros.
As relações sociais são limitadas até como forma de manter o segredo, que é uma parte forte da estrutura dessa família, o segredo a mantém de pé, estruturada, por isso a fronteira organizacional é pouco permeável ao exterior e resistência à mudança, ou como já assinalamos suas fronteiras são rígidas.
A organização familiar é fundada num segredo que por muitas vezes persiste de geração a geração - a vítima é silenciada ante a ameaça das terríveis conseqüências de uma possível revelação do segredo - medo, vergonha, culpa; desagregação da família, degeneração da imagem do pai, degeneração da imagem da família feliz.
Os limites geracionais não estão claros. Podemos dar como exemplo quatro tipos de estrutura onde é possível ocorrer à violência do incesto.

1. Pai executivo e mãe como criança: a filha sobe na relação geracional para ficar no lugar da mãe.

P
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C C C M






2. Mãe Executiva e pai tímido (bonzinho): é uma família de estrutura e fronteiras rígidas onde o pai possui autoestima baixíssima. A intimidade de P e M é difícil. O pai se sente querido através das crianças.

M
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C C C P


3. Família de terceira geração: mãe trata pai como filho e crianças como netos. O Pai ou entra no subsistema dos filhos ou os filhos sobem ao subsistema do pai. A mãe é muito distante dos filhos e maternal com o pai.

M
------------------
P
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C C C C

4. Não há autoridade: todos estão sempre ligados e não há figuras de autoridades, não há controle.

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C C C P M

Existe uma ilusão de uma aparente coesão, ou seja, a vitima crê que a ligação incestuosa tem como função manter a família, embora, de fato, ela já esteja desunida há muito tempo. Para a vítima ela acredita que os une que pagando com seu corpo e que a denuncia irá desuni-los totalmente.

Nas famílias tipo 1, onde o pai é executivo, existe uma verdadeira ditadura familiar, com o poder, sendo concentrado na figura do pai. Faz as regras e nutre-se do "terror da revelação" e do "terror do abandono". É o tipo de famílias patriarcalistas onde o pai possuem todo poder sobre os filhos e a mãe é vista não como adulta, mas, como criança.

DINÂMICA FAMILIAR
Para Viviane Guerra e Maria Amélia Azevedo a dinâmica familiar se apresenta em termos genéricos como:
• Existe muita vulnerabilidade a situações de stress dadas as suas estruturas interna e a própria historia de vida de seus progenitores no qual geralmente vivenciaram episódios de violência domestica, especialmente negligencia e espancamento, por vezes a violência sexual se apresenta em menor escala.
• Um pai impulsivo, que requer ser gratificado imediatamente em relação ao seu desejo, necessita reafirmar seu pode e exigir obediência. Geralmente enfrenta problemas na área da sexualidade.
• A mãe se mostra em contrapartida passiva, com baixa autoestima, embora possa adotar uma postura superprotetora, ou de completa omissão.
• A criança vitima costuma ser passiva, dependente, podendo na adolescente se mostrar revoltada, agressiva e promiscua na adolescência.
• Quando expostos a revelação da violência o mecanismo mais comum é o da negação. As modalidades mais comuns de negação são:
o Negar o fato: o agressor afirma que não fez nada;
o Negar o impacto da violência: o agressor propõe esquecer tudo, ou então, o que tem isso ela dormiu com muitos mesmo!
o Negação da conscientização: o agressor afirma que estava fora de si, alcoolizado ou quando a criança ou adolescente diz que não sabe de nada porque estava dormindo.
o Negação da responsabilidade: o agressor ou a criança/vitima afirmam que a culpa foi da criança que o seduziu ou não soube resistir a seus avanços.

Ainda analisando a dinâmica dessas famílias é preciso ter clareza que os mecanismos podem variar conforme o tipo de incesto: pai-filha; mãe-filho; avô-neta; irmão-irmã, ou outros parentes.

O Incesto entre Pai e Filha

O incesto entre pai e filha é o tipo mais comum dos incestos entre adultos e crianças. Quando ocorre e é descoberto, a questão quase sempre precisa ser resolvida fora da família, geralmente pela polícia, porque o pai é tradicionalmente a fonte da “lei” familiar.
É um tipo de incesto que começa sutilmente, onde o carinho normal de pai para filha vão passando à prática de “carícias” que dificilmente deixam lesões físicas.
O pai raramente recorre à força ou à violência, para suas iniciativas incestuosas, contudo há uma imensa coerção psicológica embutida na relação pai-filha. A filha aprende a obedecer ao pai, e também espera dele uma orientação moral. Se o pai diz que está tudo bem, é porque deve estar certo. E é claro que se ela cogitar desobedecer, a ameaça de punição está sempre presente. Assim, a vítima quase sempre participa “voluntariamente” do incesto, sem reconhecer a coerção sutil que ocorreu. “Em algum nível os atos incestuosos são efetuados com a cumplicidade familiar. O pai é induzido pela sedução consciente ou inconsciente da filha e pela cumplicidade de uma hostilidade comum contra a mãe. A mãe força a filha a suportar a pesada carga de assumir o papel de esposa e amante do próprio pai, libertando-a dessas funções. Toda essa disfunção serve como defesa contra a alteração da estrutura familiar” (Cohen, 1993:62).
Costuma existir um acordo silencioso entre pai e a mãe sobre o papel da filha na família. Nesse acordo a relação sexual passa a ocorrer entre a filha e o pai e não mais entre o casal. Ocorrendo uma coalizão destrutiva entre os pais, onde a mãe por sua falta de disponibilidade como mãe e esposa, não impede a aproximação sexual do cônjuge a seus filhos.
Em seu livro Violência Domestica: Fronteiras do conhecimento, Viviane Guerra e Maria Amélia Azevedo relatam o caso de uma adolescente que ao revelar a mãe o abuso sexual do pai ouviu da mesma que “ainda bem, assim você reparte comigo o fardo de satisfazer este homem”.

Incesto mãe-filho

Menos comum, mas, também tão devastador quanto o de pai-filha, o filme: No Limite do Silencio, mostra as conseqüências do incesto mãe-filho em uma família e na psicologia do menino, levando-o a uma psicopatia no período da adolescência.
Tanto quanto do pai-filha este é disfarçado e mascarado, mas, devido o acesso que a mãe tem ao corpo do filho, pode ser menos identificável. Até há pouco tempo somente ela dava banho, trocava fraldas em seus filhos. É recente a participação do pai nesses cuidados.
Muitas abusam sexualmente dos seus filhos durante o banho, chupando o seu pênis; outras, em outros momentos, "brincando" com o seu pênis, de forma a lhe fazer carícias e brincadeiras muitas vezes “consentidas sexualmente”, essas brincadeiras costumam evoluir conforme o abuso pai-filha, para carícias cada vez mais intimas e a relação propriamente dita.
O abuso sexual da mãe com o filho tem um outro fator que o torna ainda mais complicado. A mãe, assim como o pai, utiliza-se da sedução. Porém, enquanto ela está manipulando o pênis do filho, mesmo que ela se excite, este pode não perceber claramente a excitação dela, mas sente a sua própria excitação. Isso o deixa confuso e, conseqüentemente, mais culpado.
Da mesma forma que a menina, o menino pode sentir-se especial, sendo alvo da atenção da mãe, é estimulado a manter o segredo entre eles do amor e carinho especial que possuem.
A vítima, além dos conflitos vividos em relação a abusadora, sente também uma grande raiva dos familiares que estão ao seu redor - a mãe, o pai, os irmãos mais velhos - que têm a função de protegê-la e não o fazem, deixando-a só e abandonada.
As conseqüências do abuso sexual são inúmeras e se manifestarão na vida de cada um de acordo com a sua história pessoal.


BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

AZEVEDO, Maria Amélia. GUERRA, Viviane Nogueira de Azevedo. Violência Domestica: Fronteiras do Conhecimento. São Paulo: Cortez Editora, 1993
AZEVEDO, Maria Amélia. GUERRA, Viviane Nogueira de Azevedo. Dossiê Diagnostico – Violência Contra Crianças e Adolescentes. Modulo 3 – Telelacri, São Paulo: USP, 2000.
BRAUN, Suzana. A Violência Sexual Infantil na Família: Do Silêncio à Revelação do Segredo. Porto Alegre: Ed. Age Ltda, 2002.
COHEN, Cláudio. O Incesto um Desejo. São Paulo: Casa do Psicólogo Livraria e Editora Ltda, 1993.
FORWARD, Susan; BUCK, Craig. A Traição da Inocência: o incesto e sua
devastação. Tradução de Sergio Flaksman. Rio de Janeiro: Rocco, 1989.

FILME NO LIMITE DO SILÊNCIO Título original: The Unsaid
Duração: 109 minutos (1 hora e 49 minutos)
Gênero: Suspense
Direção: Tom McLoughlin
Ano: 2001
País de origem: EUA
Distribuidora: Artfilms

BIBLIA SAGRADA: (ALMEIDA CORRIGIDA E REVISADA FIEL)




CANDIDA MARIA FERREIRA DA SILVA

domingo, 19 de setembro de 2010

A solução do problema gay na perspectiva cristã

Com a presença de tantos homossexuais na cidade grega de Corinto e a completa ausência de normas contrárias e de reações homofóbicas na sociedade grega, bastaria a Paulo instituir o casamento gay e combater apenas a orgia homossexual.

Mas não foi isso o que ele fez nem o que aconselhou. Em sua primeira Carta aos Coríntios, o apóstolo é bem explícito: “Já que existe [aqui em Corinto] tanta imoralidade sexual, cada homem deve ter a sua própria esposa, e cada mulher, o seu próprio marido” (1Co 7.2, NTLH).

Para não se colocar contra a maré, contra a cultura, contra a opinião pública, contra os deuses (Apolo em especial) e contra a “corintização”, Paulo deveria ter prescrito no máximo a monogamia homossexual: “Já que existe em Corinto tantos prostitutos, tantas orgias homossexuais, cada homem deve ter o seu próprio homem, e cada mulher, a sua própria mulher”.

Se somos realmente cristãos, se devemos obediência às normas preestabelecidas desde a criação, se entendemos que a Bíblia é a Palavra de Deus, se reconhecemos a autoridade do apóstolo Paulo, autor de treze dos 27 livros do Novo Testamento, o casamento gay deve ficar totalmente fora de cogitação.

A rigor, e para os cristãos, a questão gay tem de ser enfrentada de outra maneira. Permanecer no armário ou voltar para ele não resolve. Casar-se com o parceiro do mesmo sexo não resolve. Adotar e criar filhos ora sem mãe ora sem pai não resolve. Fazer uma leitura gay da Bíblia não resolve. Filiar-se a uma igreja gay e ter pastores e bispos homossexuais não resolve. Livrar-se de qualquer preconceito por parte da sociedade não resolve.

Isso não quer dizer que não haja solução para a pessoa que nasceu com dificuldade heterossexual ou com tendência homossexual, para a pessoa que recebeu no lar estímulos contrários à heterossexualidade, para a pessoa que foi levada ao homossexualismo por causa de abusos sexuais cometidos por familiares ou estranhos, para a pessoa que chegou a essa situação por curiosidade e para a pessoa que tornou-se homossexual em função da propaganda da homossexualidade (novelas, filmes, internet, paradas gays etc.). A solução é a graça de Deus, que ela deve buscar persistentemente. A graça de Deus a levará à conversão, como aconteceu com certo número de pessoas em Corinto (1Co 6.11). Trata-se, honestamente falando, de um milagre, algo inexplicável operado pelo Espírito Santo. Embora dependente da soberania de Deus, a gênese dessa experiência religiosa tem muito a ver com o ministério da igreja, que precisa orar, amar, acolher, compreender o drama da homossexualidade e comunicar as boas novas da salvação.

A participação de profissionais da saúde não deve ser descartada nem pela igreja nem pela medicina. Na verdade, a Resolução 01/99 do Conselho Federal de Psicologia não “impede os psicólogos de atenderem pessoas que queiram reduzir seu sofrimento psíquico causado por sua orientação sexual, seja ela homo ou heterossexual”. A proibição, continua o documento, “é claramente colocada na adoção de ações coercitivas tendentes à cura e na expressão de concepções que considerem a homossexualidade doença, distúrbio ou perversão”. Naturalmente, os pregadores do evangelho não estão proibidos, à luz da Bíblia, de condenar como pecado a prática homossexual, desde que chamem todos os outros pecados de pecado e desde que anunciem também a graça de Deus.

A conversão não significa obrigatoriamente que o ex-homossexual ou a ex-lésbica precisa contrair matrimônio com pessoa de sexo diferente. A aceitação do evangelho e o compromisso com Cristo indicam uma mudança radical no estilo de vida, seja qual for o estado civil. E o mesmo se requer do heterossexual solteiro ou casado. No final das contas, a moral sexual cristã não visa apenas os homossexuais, as mulheres e os casados. Ela é também para os héteros, os homos e os solteiros, e em qualquer faixa etária (adolescentes, jovens, adultos e idosos).

A conversão não impede que haja um desagradável descuido que provoque uma acidental queda, que deve ser confessada e abandonada para ser perdoada (1Jo 1.9). Entre os muitos problemas de comportamento que havia na igreja de Corinto, um deles era na área sexual.

O apóstolo temia encontrar, em sua próxima passagem por Corinto, alguns daqueles irmãos que haviam abandonado as imoralidades sexuais de volta a elas, fato que o humilharia muito e o faria chorar por eles (2Co 12.21). Era sabido que um deles havia sucumbido à tentação de deitar-se com a mulher de seu pai (1Co 5.1), embora, depois da disciplina, tivesse se entristecido amargamente e se arrependido (2Co 2.5-8).

Em vez de afrouxar as normas de conduta, o apóstolo as confirma: “Fujam da imoralidade sexual, [pois] todos os outros pecados que alguém comete, fora do corpo os comete; mas quem peca sexualmente, peca contra o seu próprio corpo, [que] é santuário do Espírito...” (1Co 6.18-20).

extraido de http://www.ultimato.com.br em 19/09/2010 as 18.26